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1.
Saúde Redes ; 9(2): 16, jun. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1444192

RESUMO

Este artigo analisa, a partir de um processo cartográfico, os efeitos da pandemia de COVID-19 no processo de trabalho de um Centro Especializado em Reabilitação do tipo IV da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência na Paraíba. Buscou-se evidenciar os desafios e as invenções cotidianas para a garantia da oferta do cuidado durante o distanciamento físico imposto pela pandemia. As informações foram coletadas durante oito encontros remotos, conversas em grupos de Whatsapp® e análise de três documentos da instituição. No primeiro ano da pandemia, para evitar a transmissão da COVID-19, foram suspensas as atividades presenciais, com adoção do home office e uso criativo das tecnologias de comunicação para possibilitar atendimentos remotos. Num segundo momento da pandemia, foi implementado o retorno gradual às atividades presenciais. Essas invenções apontaram/intensificaram desafios enfrentados pela instituição para a oferta do cuidado integral. Foi evidenciado o caráter caleidoscópico de práticas e fluxos instituídos, potencializando a autopoiese do cuidado, ao mesmo tempo em que observamos a adoção de ações que, apesar de funcionais para o período de distanciamento físico, desfavoreceram o cuidado em ato e criaram barreiras de acesso. Mesmo assim, podemos dizer que tais invenções foram soluções capazes de sustentar um tipo de olhar da instituição sobre as condições de vida e saúde das Pessoa com Deficiência na pandemia.

2.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 21: e02158224, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1515613

RESUMO

RESUMO: Trata-se de um estudo cartográfico que buscou analisar a atuação de médicos(as) de família e comunidade na Atenção Primária da saúde suplementar, realizado por meio de diários e entrevistas cartográficas entre março de 2021 e janeiro de 2022, processados semanalmente em reuniões de pesquisa. Tal estudo se deu com base nos analisadores: 'território', 'família' e 'comunidade'. Notou-se que a territorialização e a abordagem familiar ganham outros contornos na Medicina de Família e Comunidade praticada na saúde suplementar. Além disso, verificou-se que algumas das ferramentas típicas da Atenção Básica - como visita domiciliar, educação em saúde, genograma, ecomapa e vigilância em saúde - não eram utilizadas na atenção suplementar ou tiveram outras aplicabilidades dissonantes do modelo preconizado. Concluiu-se que a Medicina de Família e Comunidade na saúde suplementar se aproxima de uma atuação mais clínica, com perda da potência das linhas de força que constituem tal especialidade, tendendo a uma medicina menos familiar e comunitária.


RESUMEN: Se trata de un estudio cartográfico que buscó analizar el desempeño de los médicos de familia y comunidad en atención primaria de salud complementaria, realizado a través de diarios y entrevistas cartográficas entre marzo de 2021 y enero de 2022, que fueron procesados semanalmente en reuniones de investigación. Este estudio se basó en los analizadores: 'territorio', 'familia' y 'comunidad'. Se observó que la territorialización y el enfoque familiar adquieren otros contornos en la Medicina Familiar y Comunitaria practicada en salud complementaria. Además, se encontró que algunas de las herramientas típicas de la atención básica, como las visitas domiciliarias, la educación sanitaria, el genograma, el ecomap y la vigilancia sanitaria, no se utilizaron en la atención complementaria o tenían otra aplicabilidad disonante del modelo recomendado. Se concluyó que la Medicina Familiar y Comunitaria en salud complementaria se aproxima a una práctica más clínica, con pérdida de potencia de las líneas eléctricas que constituyen dicha especialidad, tendiendo a una medicina menos familiar y comunitaria.


ABSTRACT: This is a cartographic study that sought to analyze the performance of family and community physicians in primary care of supplementary health, carried out through diaries and cartographic interviews between March 2021 and January 2022, which were weekly processed in research meetings. This study was based on the analyzers: 'territory', 'family' and 'community'. It was noticed that territorialization and family approach gain other contours in Family and Community Medicine practiced in supplementary health. In addition, it was found that some of the typical tools of basic care - such as home visits, health education, genogram, ecomap and health surveillance - were not used in supplementary care or had other dissonant applicabilities of the recommended model. It was concluded that Family and Community Medicine in supplementary health approaches a more clinical practice, with loss of power from the power lines that constitute such specialty, tending to a less familiar and community medicine.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Médicos de Família/organização & administração , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Planos de Pré-Pagamento em Saúde/organização & administração , Brasil , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa , Mapeamento Geográfico , Territorialização da Atenção Primária
3.
Saúde Redes ; 8(3): 7-23, 20221231.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1415468

RESUMO

Este estudo qualitativo exploratório com produção de dados por meio de entrevistas em profundidade, tem por finalidade analisar os limites e as potencialidades da roda de conversa virtual, questionando a manutenção da metodologia no 'mundo pós-pandêmico'. Para isso, foi levada em consideração o ensino remoto emergencial no contexto pandêmico, que ocorreu de forma abrupta, impondo dificuldades de adaptação a professoras, monitores/as e estudantes. Também analisamos a maneira com a qual as metodologias ativas impactaram no protagonismo dos/das participantes, bem como as contribuições das rodas de conversa para o ambiente virtual, ao prezar por um processo de ensino-aprendizagem horizontalizado, dialógico e libertador, em detrimento de uma educação bancária. Diante disso, conclui-se que as rodas de conversa virtuais, apesar dos seus limites, viabilizaram uma educação emancipatória e problematizadora durante o ensino remoto emergencial, contudo defendemos ainda o ensino presencial, sendo estas rodas virtuais como uma estratégia pontual e não principal do processo ensino-aprendizagem.

4.
Saúde Soc ; 31(3): e210531pt, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410117

RESUMO

Resumo Este artigo analisa a oferta de um componente curricular na graduação de medicina da Universidade Federal da Paraíba. O módulo em questão foi ofertado como componente optativo, para estudantes do quarto período do curso, durante o ensino remoto emergencial imposto pela covid-19, em 2020. Seu objetivo era problematizar, por meio de rodas de conversa virtuais e outras estratégias pedagógicas participativas, os processos de vulnerabilidade e a produção do cuidado em saúde de diferentes grupos sociais. Para isso, foi utilizada uma triangulação de métodos (quanti-qualitativa) por meio da aplicação de um questionário eletrônico e entrevistas em profundidade com os discentes do módulo. Os dados do questionário passaram por uma análise descritiva, enquanto as entrevistas passaram por uma análise temática através do software IRAMUTEQ. A análise dos dados permitiu perceber os efeitos do módulo como uma forma contra-hegemônica ao modelo de formação biomédica, proporcionando um (re)posicionamento dos estudantes no âmbito acadêmico, social e médico. Percebe-se que a formação médica ainda é pautada em sistemas de opressão como o racismo, a corponormatividade e o patriarcado, porém o módulo permitiu a transgressão desse modelo biomédico ao proporcionar um processo formativo que abrange os cuidados às populações em situação de vulnerabilidade.


Abstract This article analyzes the offer of a curricular component in the undergraduate course Federal University of Paraiba. The module in question was offered as an optional component for students in the fourth period of the course, during the emergency remote teaching imposed by the COVID-19 in 2020. It aimed to problematize via virtual conversation circles and other participatory pedagogical strategies and address the processes of vulnerability and production of health care in different social groups. For this, a triangulation of methods (quanti-qualitative) was used by applying an electronic questionnaire and in-depth interviews with the students in the module. Questionnaire data underwent descriptive analysis, whereas the interviews, thematic analysis via IRAMUTEQ. Data analysis enabled us to perceive the effects of the module as a counter-hegemonic form to the biomedical training model, providing the academic, social, and medical (re)positioning of students. We observed that medical training still follows systems of oppression such as racism, corponormativity, and patriarchy but the module enabled students to transgress this biomedical model by providing a training process which encompasses care for vulnerable populations.


Assuntos
Atenção à Saúde , Educação Médica , Educação de Graduação em Medicina , Minorias Desiguais em Saúde e Populações Vulneráveis , Vulnerabilidade Social
5.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00568187, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1390501

RESUMO

Resumo A pandemia de Covid-19 teve início no Brasil em março de 2020. Desde então, há diversas divergências e disputas, entre profissionais de saúde, pesquisadores e entidades regulamentadoras, sobre tratamentos prescritos para essa infecção. Diante desse cenário, esta nota se propõe a discutir a autonomia médica na conjuntura descrita, com base em documentos oficiais do Conselho Federal de Medicina brasileiro, produzidos entre 2020 e 2021, considerando as possibilidades terapêuticas mencionadas. Como resultado, foram obtidos três documentos oficiais que evidenciam como única forma de 'autonomia' a 'autonomia médica', enquanto a 'autonomia do paciente' não é evidenciada no que tange à adoção de terapêuticas. Não observamos discussões nos documentos sobre o princípio bioético da não maleficência e o da própria autonomia. Desta forma, percebe-se que a valorização da 'autonomia médica', sem considerar os saberes/fazeres dos pacientes e, tampouco, os achados científicos, pode promover equívocos e ferir princípios do fazer médico.


Abstract The COVID-19 pandemic began in Brazil in March 2020. Since then, there have been several disagreements and disputes between health professionals, researchers and regulatory bodies about prescribed treatments for this infection. Given this scenario, this note proposes to discuss medical autonomy in the described context, based on official documents of the Brazilian Federal Council of Medicine, produced between 2020 and 2021, considering the mentioned therapeutic possibilities. As a result, three official documents were obtained that show that the only form of 'autonomy' is 'medical autonomy', while the 'patient autonomy' is not evidenced in terms of the adoption of therapies. We did not observe discussions in the documents about the bioethical principle of non-maleficence and that of autonomy itself. In this way, it can be seen that the appreciation of 'medical autonomy', without considering the knowledge/doings of patients, nor the scientific findings, can promote misunderstandings and harm the principles of medical practice.


Resumen La pandemia de Covid-19 comenzó en Brasil en marzo de 2020. Desde entonces, ha habido varios desacuerdos y disputas - entre profesionales de la salud, investigadores y organismos reguladores - sobre los tratamientos prescritos para esta infección. Ante ese escenario, esta nota se propone discutir la autonomía médica en el contexto descrito, a partir de documentos oficiales del Consejo Federal de Medicina de Brasil, producidos entre 2020 y 2021, considerando las posibilidades terapéuticas mencionadas. Como resultado, se obtuvieron tres documentos oficiales que muestran que la única forma de 'autonomía' es la 'autonomía médica', mientras que la 'autonomía del paciente' no se evidencia en cuanto a la adopción de terapias. No observamos discusiones en los documentos sobre el principio bioético de no maleficencia y el de la propia autonomía. De esta forma, se ve que la apreciación de la 'autonomía médica', sin considerar los saberes/haceres de los pacientes y, tampoco, los hallazgos científicos, puede promover malentendidos y herir los principios del hacer médico.


Assuntos
Autonomia Profissional , Prescrições
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